A natureza realmente fornece tudo que precisamos para viver bem. As plantas medicinais, por exemplo, são provas vivas de que isso é verdade, pois funcionam como remédios naturais muito benéficos.
O estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças são conhecidos como Fitoterapia, do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal. A escritura mais antiga que se tem conhecimento sobre o uso das plantas, data de mais de sessenta mil anos. As primeiras descobertas foram feitas por estudos arqueológicos em ruínas do Irã. Na China, em 3.000 a.C., também existiam livros que continham as ervas e as suas benéficas indicações terapêuticas.
No Brasil, o surgimento de uma medicina popular com uso das plantas deve-se aos índios, com contribuições dos negros e europeus. Na época em que éramos colônia de Portugal, os médicos só atendiam nas principais cidades e a população na zona rural recorria às ervas medicinais para curar seus males.
A fitoterapia utiliza-se das diversas partes das plantas como raízes, cascas, folhas, frutos e sementes. Há também diferentes formas de preparação, sendo o chá a mais utilizada. E você pode prepará-lo por meio da decocção, no qual a planta a ser utilizada é fervida junto à água; ou infusão, na qual a água é fervida sozinha e depois colocada sobre a planta, quando são liberados seus princípios terapêuticos.
Aqui em casa, todos nós usamos as ervas em formas de chás, shots e fitoterápicos e amamos este caminho. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial também faz uso da fitoterapia.
Mas atenção: seu uso deve ser feito com responsabilidade e sob orientação médica. Evite feiras e barracas de rua que vendem garrafadas e outros itens do gênero.