Tem um item de decoração que todo mundo adora pois, além de melhorar o conforto e até a temperatura de um ambiente, também contempla a privacidade de seus moradores. Costumo dizer que as cortinas são a extensão de um cômodo. São elas que ajudam a escurecê-lo, protegê-lo do sol, do barulho e trazem aconchego e beleza para o lar.
Levei um certo tempo para escolher que modelos de cortinas colocaria aqui em casa. Avaliei cada ambiente e suas necessidades, afinal cortina não é um item que trocamos com facilidade. É importante levar em consideração algumas questões antes de escolher o modelo certo, aquele por qual você vai se apaixonar.
Cortinas dispõem de diferentes suportes de fixação, assim como diferentes sistemas de abertura e variados acessórios que podem acrescentar elegância e torná-las mais práticas. Conheça os tipos mais comuns:
Voal: geralmente é utilizada na sala de estar. Seu tecido fino permite uma incidência de luminosidade maior. Se preferir você também pode colocar dupla camada, bloqueando um pouco mais a luminosidade.
Rolô: a vantagem deste tipo de cortina é o sistema de acionamento automático. Quando encolhidas ficam enroladas, podendo ser escondidas no cortineiro de gesso ou então fixada em varão.
Blackout: feita com um material que barra em 100% a entrada de luz solar, ela é ideal para quartos e salas de TV. Você pode optar em ter o blackout em segundo plano, e utilizar um tecido mais fino à frente. Dessa forma fica mais clean e elegante.
Painel: Seu recolhimento lateral permite posições diferentes. Este tipo de cortina é composta por painéis de tecido que correm na horizontal presa sobre trilho.
Cortineiro
Se você ainda está planejando a obra em sua casa ou apartamento vale a pena pensar em um cortineiro de gesso. Essa peça é geralmente planejada em conjunto com o desenho do forro de gesso do ambiente, ou seja, é necessário que a cortina chegue até próximo ao teto para que esse elemento possa ser utilizado.
Os tipos mais comuns de cortineiro são o embutido e o sobreposto ao teto. Os cortineiros embutidos são os que ficam internos ao forro e os sobrepostos são os que utilizam uma peça abaixo do forro para o acabamento. Também há no mercado os cortineiros iluminados, para quem quer dar destaque as janelas e cortinas.
Na maioria das vezes o espaçamento ideal entre a parede e o forro de gesso é de 15 cm, dessa forma, temos um espaço suficiente para colocar 2 trilhos, um para o forro e outro para o voal. Vale lembrar que caso o projeto tenha persiana e cortina na mesma janela ou porta, é necessário um espaço maior.
A largura mínima exigida de um cortineiro é de 12 cm e a sua altura (profundidade) vão acompanhar a moldura caso seja um cortineiro embutido, e o mesmo se aplica para cortineiro sobreposto.
Fixação
Existem diferentes suportes de fixação de cortinas, os mais comuns são os varões e trilhos.
Ambos podem ser utilizados em qualquer ambiente da casa, porém, os trilhos se encaixam melhor quando existe o cortineiro.
Tamanho ideal
A menos que exista algum obstáculo, como um aparador sob a abertura, as cortinas ficarão mais elegantes se alcançarem o piso. Em ambientes como sala de estar, jantar, espaços gourmet o ideal é que ela fique desde o forro ou cortineiro até o piso, isso além de causar uma sensação de alongamento do pé-direito fica super elegante.
Contratar a consultoria de um designer de interiores antes de instalar cortinas em casa pode ser uma ótima ideia. A orientação desse profissional vai ajudar muito na escolha do melhor modelo.
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